O MAL DE PORTUGAL CHAMA-SE SOCIALISMO

A doença de que padecemos tem um nome: EXCESSO DE ESTADO, ou numa palavra: SOCIALISMO

quarta-feira, agosto 15

Aprender com quem sabe

Pinho Cardão no blogue Quarta Republica:

"Ao contrário da Espanha, que vem tendo um crescimento consistente, diminuindo a despesa, o défice e os impostos, Portugal foi o país da Zona Euro que mais aumentou impostos nos últimos dez anos, mas é o que maior défice apresenta e dos que menos cresceu. A Espanha, que se tornou a sétima economia mundial, compreendeu há muito que o peso do Estado e dos impostos atrofiam a economia.
Durante muitos anos os dois países fizeram uma caminhada juntos, bem na cauda da Europa.
No período de 1986 a 1990, Portugal até se revelava mais pujante do que a Espanha: crescia mais, 5,7% contra 4,5%, e o peso da Despesa pública era inferior, 38,1% contra 40,1%.
De 1991 a 1995, Portugal ainda cresceu mais do que a Espanha, 1,7% contra 1,5% e o peso da Despesa pública era ainda inferior, 43,7% contra 44,4%.
A partir dessa altura, a Espanha começou a verificar que a política de altos gastos públicos não trazia crescimento, pelos meios que retirava aos cidadãos e às empresas e impossibilitavam um desenvolvimento sustentado. E inverteu a sua estratégia.
No período de 1996 a 2005, reduziu a Despesa Pública de 44,4% do PIB para 38,2%, diminuindo 6 pontos percentuais.
Ao contrário, nesse mesmo período, Portugal aumentou a Despesa Pública de 43,7% para 47,5%, aumentando 4 pontos percentuais.
Como consequência, a Espanha teve um crescimento médio de 3,7%, enquanto o crescimento português foi bastante menor, 2,4% (e 0,8% no período de 2001 a 2005, contra 3,2% da Espanha).
De uma diferença de 0,7 pontos favorável a Portugal, a Despesa Pública passou a apresentar uma diferença desfavorável de 9,3 pontos.
Portugal regrediu 10 pontos percentuais em relação a Espanha.
Por outro lado, o peso das receitas correntes, onde estão incluídos os impostos, subiu 10 pontos em Portugal nos últimos 20 anos, enquanto em Espanha subiu menos de metade, apenas 4 pontos percentuais.
O resultado é que a Espanha progride e nós estagnamos, ao mesmo tempo que nos entretemos a invectivar o “imperialismo” espanhol. Mas, por ironia das coisas, a situação só não está pior em Portugal, porque a nação vizinha é uma das grandes responsáveis pelo bom resultado das exportações portuguesas.
E nós continuamos as mesmas políticas erradas, que senadores, comentadores e professores unanimemente vêm suportando. E não aprendemos mais o que é tão simples!..."