O MAL DE PORTUGAL CHAMA-SE SOCIALISMO

A doença de que padecemos tem um nome: EXCESSO DE ESTADO, ou numa palavra: SOCIALISMO

quinta-feira, março 30

Momento Responsável

Pode ler-se aqui neste blogue. Via Blasfémias.

terça-feira, março 21

Treze medidas para acabar com o Desemprego

Com este título publicou o João Miranda no Blasfémias o seguinte post:

"
1. Duplicar o salário mínimo. Mais dinheiro a circular na economia, mais consumo, mais procura, mais emprego (agradeço esta dica a Odete Santos).

2. Proibir os despedimentos, mesmo aqueles em que há justa causa. Se ninguém for despedido o desemprego não pode aumentar.

3. Aumentar o número de funcionários públicos.

4. Acabar com os contratos a prazo. Assim, quem for contratado nunca poderá ser despedido e não contribuirá para o aumento do desemprego.

5. Aumentar todos os salários em 50%. O modelo de salários baixos está esgotado. É preciso passar para um modelo de salários altos gerador de emprego.

6. Proibir o uso de máquinas. As máquinas tiram o emprego às pessoas. As pessoas devem estar em primeiro lugar.

7. Proibir a deslocalização de empresas estrangeiras. Empresa que entre em Portugal não sai.

8. Proibir a importação de produtos chineses. Milhares de jovens portugueses sonham com um emprego numa têxtil.

9. Expulsar os imigrantes. Os imigrantes destroem os sonhos dos jovens portugueses que gostariam de ser trolhas e empregados de mesa.

10. Reduzir o horário laboral para 30 horas. As empresas terão que contratar mais trabalhadores para compensar.

11. Lançar um conjunto de obras públicas faraónicas.

12. Reinstituir o Serviço Militar Obrigatório.

13. Meter os desempregados a roçar mato limpar as florestas.

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É notável como num simples post se consegue desmistificar o "pensamento" socialista dos ultimos quarenta anos.

quinta-feira, março 16

A culpa não é do socialismo, é mesmo do liberalismo, seu estúpido

Ler A Mantra anti-liberal no Diário Económico, um texto de João Cardoso Rosas, abaixo reproduzido.

"O liberalismo é responsável pelo crescimento do défice público; não é a imprudência das políticas orçamentais, é o liberalismo. O liberalismo é responsável pelos gastos excessivos do Serviço Nacional de Saúde; não é o notável progresso dos cuidados de Saúde, é o liberalismo. O liberalismo é responsável pela falência da segurança social; não é a demografia, é o liberalismo.

O liberalismo também é responsável pela pobreza; não é a falta de qualificação das pessoas nem a estagnação económica, é o liberalismo. O liberalismo é responsável pela deslocalização das fábricas e pelo desemprego; não é a falta de competitividade do país, é o liberalismo. O liberalismo é responsável pelo descalabro da administração pública; não são os vícios da burocracia nem as corporações instaladas no aparelho do Estado, é o liberalismo.

O liberalismo é ainda responsável pela crise da educação; não é a massificação do ensino, é o liberalismo. O liberalismo é responsável pelas debilidades da nossa política cultural; não é a iliteracia da população, é o liberalismo. O liberalismo é responsável pela degradação do ambiente e da paisagem; não é a ineficácia da administração pública nem a corrupção; não, nada disso, é o liberalismo.

Por incrível que pareça, estas sentenças são repetidas à saciedade no nosso discurso político. O liberalismo tende a ser responsabilizado por tudo ou quase tudo que não corre bem. O mantra anti-liberal permite justificar tudo e, como tal, impede os diagnósticos sérios sobre o que funciona menos bem em cada sector do Estado e da sociedade portuguesa. Por outro lado, este mantra atrasa as soluções, uma vez que elas passarão sempre pela promoção dos valores liberais: transparência, simplificação legislativa e burocrática, competição aberta, ataque aos interesses instalados, responsabilidade individual e social, meritocracia na escola e na empresa, tolerância da diversidade, acesso livre ao conhecimento, abertura à crítica.

Estes valores liberais não são de esquerda nem de direita. Ou, por outras palavras, podem ser valores da esquerda ou da direita. Tradicionalmente, tanto a nossa direita como a nossa esquerda são anti-liberais, ou mesmo autoritárias. Uma parte importante da esquerda – no caso português, o Bloco, o PCP e alguns sectores do PS – contribuem decisivamente para alimentar o anti-liberalismo. Mas a direita não lhes fica atrás. Esteja ela no PSD ou no CDS, a direita foge do liberalismo como o diabo da cruz.

Se olharmos para a questão de um ponto de vista histórico, verificamos facilmente que a direita europeia foi quase sempre anti-liberal. Quando, na segunda década do século XIX, se generalizou a dicotomia esquerda / direita, a direita era estatista e a esquerda liberal. Com a emergência política do socialismo, o estatismo passa a predominar na esquerda, mas nem por isso abandona a direita. A esquerda quer pôr o Estado ao seu serviço para acabar com os privilégios; a direita quer usar o mesmo Estado para os garantir.

Mas se, historicamente, esquerda e direita na Europa se tornaram anti-liberais, isso não significa que estejam condenadas a sê-lo até à eternidade – especialmente quando têm de lidar com o mundo real. Neste aspecto, devido ao choque anti-socialista da revolução de 1989 (a queda do muro), a esquerda tem recuado notavelmente face ao seu estatismo anterior. Os partidos socialistas ou sociais-democratas europeus são hoje, parcialmente, liberais de esquerda. Poderão não o ser sempre no discurso, porque têm tanto medo da palavra “liberal” como a direita, mas são-no certamente na prática. As medidas que vão tomando – e que parecem à esquerda anti-liberal como “de direita” – visam salvaguardar as instituições da justiça social e da igualdade de oportunidades no quadro da globalização. Proteger o Estado social renunciando às receitas estatistas é o seu – e o nosso – grande desafio.

A direita, por seu turno, tende a fazer o contrário da esquerda. Embora evitando a todo o custo a palavra “liberalismo”, a direita gosta de falar do excessivo peso do Estado. Mas, sempre que vai para o poder, mais não faz do que engordar esse mesmo Estado. Foi o que aconteceu em Portugal com governos recentes, mas o mesmo se passa pela Europa fora. Até mesmo o Partido Conservador britânico de Margaret. Thatcher, que foi a única corrente da direita articuladamente liberal, não deixou de alimentar o Estado uma vez no poder.

Na campanha eleitoral que o levou à Casa Branca, Bill Clinton teria escrito num papel colocado em frente à sua mesa de trabalho “É a economia, estúpido!”. Muitos dos agentes políticos portugueses poderiam escrever antes: “É o liberalismo, estúpido!”. O problema é que, fiéis a um preconceito arreigado, tenderiam a interpretar a frase no sentido de que o liberalismo é parte do problema e não parte da solução".
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quinta-feira, março 2

A Rede Pedófila de controle do Estado existe mesmo ou é "cabala"?

Parece haver uma espécie de "esquecimento mediático" que alastra mansamente sobre o escândalo da pedofilia em Portugal.

Verifica-se que há abusados, dezenas deles, mas, estranhamente, não há abusadores.

Ou apenas meia dúzia deles, pelo que concordo com António Balbino Caldeira quando no Portugal Profundo diz que:

"O Ministério Público, que me buscou a casa e acusou, e que, admito, lê regularmente este blogue, não parece ter-se condoído com as ameaças que aqui surgiam. Nunca foi abordado por ninguém do Ministério Público ou da Polícia Judiciária para fornecer elementos sobre as ameaças públicas recebidas, insultos e calúnias, contra mim e defensores das crianças, como magistrados, polícias, jornalistas, casapianos, etc. Presumo, portanto, que esta receba o mesmo tratamento. Em Portugal, ao contrário da esmagadora maioria dos países da Europa e do mundo, não são os pedófilos que são perseguidos pela polícia e tribunais, quando difundem fotografias de abusos pela Internet, mas os pedófilos que, com cobertura política e mediática, perseguem polícias, magistrados e defensores das crianças, caluniando-os e ameaçando-os de morte..."

Luciano Amaral no Diário de Notícias sobre o futuro do Estado Providência

Ver o artigo integral aqui.

Alguns excertos:

..."O Estado-Providência apareceu, historicamente, para viabilizar sociedades onde a base era a propriedade e a iniciativa privadas. Procurando manter a adesão ao sistema daquela parte da população de rendimentos mais baixos, o sistema aceitava um certo grau de expropriação e redistribuição através da fiscalidade e dos programas sociais. Desta forma, o Estado-Providência compensaria a tensão e a instabilidade das relações entre o "capital" e o "trabalho"...

..."Só que, neste processo, os sistemas políticos onde vigora o Estado-Providência foram-se transformando. Em vez de agências oferecendo as condições institucionais básicas sobre as quais os cidadãos prosseguem os seus objectivos sociais e económicos, os governos passaram a ser agências de colecta de impostos, criação de emprego e distribuição de rendimentos. Hoje, na maior parte dos países europeus, o Estado processa cerca de metade da riqueza criada e é a fonte de rendimento de cerca de metade da população."...

..."Daqui resultou que os Estados democráticos europeus se foram deixando capturar cada vez mais por grupos de interesses directamente dependentes da capacidade de distribuição do poder político. Por esta razão, as maiorias democráticas europeias são cada vez mais constituídas por colecções desses pequenos (e grandes) grupos, e não numa base essencialmente ideológica, o que lhes dá aquele ar vagamente niilista de que tanta gente se queixa."...

..."A verdade é que isto vai funcionando enquanto as coisas correm mais ou menos bem. Mas quando começam a correr mal, o seu potencial destrutivo é enorme. Um pouco como uma bicicleta: quanto maior a velocidade, maior o equilíbrio, quando começa a abrandar, o colapso é inevitável. Eis, exactamente, o que se vai passando na Europa de hoje. As economias abrandam e a tendência para o colapso acentua-se. Como o Estado se encontra capturado pelos tais grupos que não imaginam mais nada senão reivindicar, o Estado-Providência, nascido para estabilizar, muito pelo contrário agrava a instabilidade. É simples: o esforço dos indivíduos já não é direccionado para aumentar a fatia aumentando o bolo, mas para aumentá-la através do roubo (pela reivindicação e a chantagem) de partes da fatia dos seus concidadãos."

A leitura integral é imprescindível.